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YouTubers – Como funciona esse modelo de negócio!

Para entender os modelos de negócios dos YouTubers é necessário compreender alguns conceitos. Interessante saber que o simples fato de publicar vídeos no YouTube já transforma alguém em um YouTuber. No entanto, isso não significa que exista um modelo de negócios estruturado.
São duas coisas distintas. O modelo de negócios exige um plano de monetização, envolvendo uma série de pré-requisitos técnicos que vão desde a escolha do nicho, estudo das personas e estratégias de posicionamento para atrair patrocinadores e audiência.
Claro que esse assunto está repleto de mitos envolvendo glamour, sonhos e muita paixão, principalmente nos segmentos que envolvem estilo de vida, moda, comportamento e política.
As referências de famosos estão repletas de especulações. O importante neste assunto é entender qual é a rotina e as demandas para estruturar um canal para tornar-se sustentável economicamente.
Se considerarmos a monetização por intermédio dos algoritmos do YouTube, o modelo é baseado nas visualizações. 1 mil visualizações representam o valor de US 1,65. Nos EUA o valor é de 4,50 dólares.
Esse modelo é baseado em view, ou seja, quando o usuário assiste pelo menos 30 segundos os vídeos que aparecem antes do conteúdo do YouTuber.
Com essa lógica, não adianta o número de inscritos no canal. O que vale mesmo são os views. Para alcançar um faturamento de U$ 5 mil mês é necessário um canal com milhares de inscritos.
Esse é o ponto essencial: como chegar a conquistar audiência e mantê-la conectada? Com toda certeza isso exige muito trabalho, pesquisa e aperfeiçoamento diário.
Não adianta tantos likes. Isso não significa rendimento. Também não adianta ser famoso e reconhecido. Quando falamos em modelo de negócios, o indicador que vale é dinheiro na conta.

Publieditorial

Você sabe o que é “publieditorial”? Aí sim está a monetização. Com o número de seguidores e interações é possível fechar acordos com empresas e marcas que têm interesse em manter relacionamento com a audiência do Youtuber.
A visão de negócios do youtuber envolvendo marcas está ligada à experiência dos usuários no canal. No caso do youtubers mais conhecidos, as aparições em eventos também passam a ser pagas, considerando que os Youtubers são considerados celebridades no nicho de atuação. Mas para chegar nesse ponto é necessário remar muito.
Esse modelo também está relacionado com o segmento. Para os YouTubers de moda e mercado digital, por exemplo, os eventos são concorridos e geram negócios interessantes.

Anúncios

A outra maneira de viver como youtuber são por visualizações, que a é forma como explicamos anteriormente. Neste caso é necessário configurar o canal para faturar com os views dos vídeos. Essa estratégia também envolve a veiculação de anúncios na parte lateral ou em baixo dos vídeos, antes do programa começar.

Mas é bom saber que esse formato de monetização só é possível quando o canal tiver no mínimo 10 mil visualizações. O Google tem essa política.
Mas é bom entender os bastidores dos YouTubers mais famosos antes de iniciar o investimento nesta jornada profissional. A geração de conteúdo exige muita disciplina e estratégias, envolvendo conteúdos de cotidiano, comportamento e análises contextualizada no ambiente da audiência.
Tudo isso envolve o desenho de narrativas que conectem o público e gerem engajamento para realmente transformar-se em influenciador digital, a exemplo de: Whindersson Nunes e Kéfera Buchmann.
A dica para quem deseja encarar essa profissão é buscar referências em canais especializados, a exemplo do Social Blade – site especializado no ganho dos youtubers – https://socialblade.com/
Este site é especializado no ganho dos youtubers, apresentando as métricas dos subscribers, dos seguidores. A essência deste profissional é gerar conteúdos altamente qualificados, exigindo um trabalho de constante monitoramento do comportamento da audiência.
Um dos exemplos emblemáticos deste assunto é o Fábio Porchat, um dos criadores do já citado canal Porta dos Fundos. Ele revela que o projeto inicial era direcionado para jovens, no entanto, descobriu com o tempo que o seu público tinha outro perfil.
A definição do nicho é uma tarefa básica para a estruturação dos conteúdos. Mas apenas isso não basta. É necessário inovar e encontrar o “pegada” diferenciada, a narrativa, o tom do projeto. Esse é o estudo mais relevante.
Essa visão é a essência do marketing de conteúdo, principalmente quando o projeto está alicerçado no marketing em vídeos, que por sinal, é uma das tendências para manter leads.
A pergunta chave é: como utilizar essa ferramenta para o dia a dia do seu negócio, mantendo o seu público engajado de forma orgânica. O grande segredo é tornar-se referência em tirar as dúvidas e sempre buscar novos públicos, expandir a influência criando mais conexões.
As estratégias de marketing no Youtube são focadas em resultados, ou seja, entender bem quais são os objetivos da audiência. A grande vantagem do Youtube é que o número de usuários é extremamente alto e crescente, mais de 1 bilhão de usuários ativos.
E você sabe qual o número de horas consumidas por mês? 6 bilhões. Isso representa 300 horas de vídeo por minuto. No caso das empresas, com toda certeza, o Youtube é a plataforma para criar conexão direta com o público-alvo na construção da marca.
Para saber se vale a pena o investimento neste canal, faça um exercício básico: pesquise o comportamento dos seus clientes. O perfil dos clientes revelam quais os tipos de conteúdos são consumidos. Faça a conexão com o nível de interesse relacionado ao seu produto ou serviço.
Tem um conceito muito interessante que faz toda a diferença nas estratégias de Youtube. Mais do que motor de busca, a plataforma é uma comunidade. Pense nisso. Ativar uma rede de relacionamento relacionada ao propósito de uma comunidade é o segredo. Essa visão faz total diferença na criação de contexto e das estratégias para fortalecer os laços que aproximam pessoas.
Será necessário preparar uma boa base de vídeos para criar o ambiente de compartilhamento e engajamento com o sentido de comunidade.
Para obter resultados de conversão efetiva será necessário preparar uma infra-estrutura mais completa. Aí sim será possível criar anúncios e estratégias para integrar outras plataformas a um funil de vendas mais estruturado.
Os estilos de vídeos estão relacionados diretamente aos conteúdos de engajamento. A atração do público-alvo se dá com vídeos focados em transmitir conhecimentos para educar o mercado, apresentando cenários e tendências, por exemplo.
Com toda certeza, na nova economia, as pessoas buscam solucionar problemas e a sua empresa ou o seu negócio deve posicionar-se como uma facilitadora neste sentido.
Quando você descobre a dor do seu público fica mais fácil ir direto ao ponto e gerar conteúdos para criar uma conexão objetiva e clara.
Um projeto de canal no Youtube vai além da publicação de conteúdos. Para as empresas, esta iniciativa também pode ser um motivador para aproximar os colaboradores. Que tal abrir espaço para mais pessoas darem dicas? Explicar mais a fundo os benefícios dos produtos é algo que integra. Faça isso com os devidos cuidados para evitar problemas do uso e direito de imagem. É possível gerar estratégias que envolvam os clientes com perguntas e respostas.
Nessa direção também é possível desenhar webinars e chats ao vivo através do Google Hangout, por exemplo. Tudo isso funciona quando o projeto é estruturado com planejamento.
Outra estratégia para gerar conteúdo é produzir tutoriais, daqueles que ensinam como fazer. Esses vídeos são muito bem vindos em um contexto. O Youtube é a plataforma ideal para aprender as coisas mais simples.
Um canal colaborativo, onde os colaboradores participam e oferecem o que sabem fazer de melhor enriquece o projeto.

Integrações


Quando o assunto é integração com o canal do Youtube entramos no campo do planejamento digital com estratégias mais sofisticadas. Isso significa que os conteúdos gerados para o Youtube poderão ser postados no site da empresa, no blog ou na área de notícias.
Desta forma os conteúdos são replicados, sempre com o objetivo de atrair mais audiência. Nesse sentido os vídeos são atrativos para que os usuários continuem a consumir os conteúdos até gerar uma ação de compra.
Se a estratégia for gerar leads altamente qualificado, o blog é uma poderosa ferramenta para gerar tráfego. Os vídeos podem ser embedados nos posts.
Os vídeos que são publicados no blog podem ser uma isca para que os usuários tenham um material mais completo em formato de um ebook. Essas estratégias criam a dinâmica da jornada de compra típica de um funil de vendas.
Os produtos que são utilizados em tratamentos ou equipamentos tecnológicos, por exemplo, permitem que os tutoriais sejam mais detalhados. A vantagem é que existem temas que têm ligação direta com estilo de vida. Esses assuntos ganham forte aderência nas redes sociais.
As redes sociais devem ser consideradas com suas peculiaridades, sempre observando o comportamento dos usuários. Integrá-las é uma decisão acertada, mas sempre considere as estratégias de forma peculiar, explorando chamadas específicas. Com os vídeos é possível explorar essas integrações visando resultados efetivos de conversão, valendo-se de ferramentas de monitoramento.
A proposta de explorar as redes sociais como canais de relacionamento e diálogo é bem vinda, no entanto, é preciso acompanhar de perto as campanhas de engajamento para atender as demandas de interatividade.
Esses são algumas das dicas para quem deseja entrar para o mundo dos YouTubers de forma mais profissionais. O tema não se esgota aqui, mas é um bom começo de conversa.


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